sábado, 21 de março de 2009

É normal ser diferente



21/03 Dia Nacional da Síndrome de Down

Sobre a Síndrome
Um acidente genético que se expressa na concepção. O Down tem um cromossomo extra: chama-se trissomia 21. Isso provoca no organismo um excesso de 329 genes por célula
Gradações da síndrome ao nascer
Não existem. Ou o bebê é Down ou não é. Seu desenvolvimento intelectual e motor vai depender da herança genética dos pais, do estímulo precoce e de sua aceitação na família, em casa, na escola e na sociedade. Nenhum bebê é igual ao outro, seja Down ou não
Causa
Não existe uma causa. Mas a idade da mulher aumenta geometricamente as chances de ter um filho Down. Mães de 24 anos têm um filho Down para cada 1.752 nascidos vivos. Com 42 anos, essa relação é 56 vezes maior: 1 Down para 33 nascidos vivos. A média mundial é de 1 Down para cada 600 nascidos vivos.

Conseqüências
Em diferentes momentos da vida, risco mais alto de doença cardíaca, deficiência visual, tônus muscular menor. Um terço dos fetos não chega a nascer. Um terço, ao nascer, não tem problema cardíaco, apenas características físicas como os olhos puxados, a boca um pouco menor. Os restantes nascem com cardiopatia congênita. Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca


Resolvi postar essa humilde homenagem, a todas as mães dos portadores da Sindrome de Down, pelo amor, dedicação e abnegação que estas tem para com seus filhos.
Uma vez conversando com uma amiga, mãe de uma linda menina portadora da doença, me disse com lágrimas nos olhos : "Naíma sou abençoada por Deus", naquele momento vi a personificação do AMOR, e entendi porque muitas pessoas, são escolhidas por Allah a viverem na companhia desses anjos de sensibilidade.

Minhas preces e desejos
Que ignorância do povo em relação a doença diminua
Que a força dessas mães seja sempre redobrada
Que nosso país de condições dignas aos portadores de Down
Que o RESPEITO impere sempre pois como já diz o slogan usado É NORMAL SER DIFERENTE

4 comentários:

Alda Inácio disse...

Me emocionei com este texto pela razão de que sou mãe de um autista, o que se parece, sendo outra doença , outras características.
É para ele que volto este ano ao Brasil, pra sempre, pra dar a ele tudo que ele esperou estes anos...
Por isto tirei da minha vida todos os outros interesses. Só ficou um nome: André, meu filho que hoje tem 33 anos, adora artistas, músicas, passeios, movimento, como um adolescente e na verdade ele sempre será um adolescente.
Beijo e linda semana para ti.
Alda

Fausto Sotam disse...

Texto e fotografias muito bonitos, a vida só é diferente para aqueles cheios de preconceitos...

Anônimo disse...

O que me tranqüiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.

Lumenamena disse...

Texto lindo com muita emoção, deixou-me sensibilizada. Para todas as crianças e adultos também, o meu amor e afecto.
Beijinhos e bom fim de semana para ti querida!