sábado, 30 de maio de 2009

Dicas

Perfeito Noites de tormenta !!!

Classificados


Orgasmo auditivo



Estou a dias com essa música na cabeça!!!
E como não vou descansar antes de postar... cá esta, vencendo as resistências


Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida
Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque
Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço
Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino
Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer
E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer
Roberto Carlos/Erasmo Carlos

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um brinde

"Para não serdes os martirizados e escravos do tempo. Embriagai-vos sem tréguas de vinho, de poesia ou de virtudes como achardes melhor".

Baudelaire


Ganhei uma garrafa do legitimo vinho do Porto

S A Ú D E

Jouer avec les mots

Estranho
adj.
adj.
1. Estrangeiro.
2. Desconhecido.
3. Alheio.
4. Singular.
5. Extraordinário.
6. Esquisito.
7. Anormal, desusado.
8. Excessivo.
9. Repreensível.
10. Esquivo.
11. Não afeito, não habituado.
s. m.
12. Pessoa estranha.


Estranhar -

v. tr.
1. Achar estranho; achar extraordinário.
2. Não conhecer, não estar familiarizado com.
3. Não reconhecer.
4. Admirar (por causa de variação havida).
5. Achar censurável; censurar.
6. Fugir de; esquivar-se a.
v. pron.
7. Não se reconhecer.
8. Fugir da convivência; esquivar-se.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sereníssima


Fotografia: Marcus Sales

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E cê vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia.
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho, mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada?
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda calma do mundo
Renato Russo

Sereníssima




Sou um animal sentimental

Me apego facilmente ao que desperta meu desejo

Tente me obrigar a fazer o que não quero

E cê vai logo ver o que acontece.

Acho que entendo o que você quis me dizer

Mas existem outras coisas.

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade

Tudo está perdido mas existem possibilidades

Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos

Tínhamos um plano, você mudou de idéia.

Já passou, já passou - quem sabe outro dia

Antes eu sonhava, agora já não durmo

Quando foi que competimos pela primeira vez?

O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe

Não entendo terrorismo, falávamos de amizade

Não estou mais interessado no que sinto

Não acredito em nada além do que duvido

Você espera respostas que eu não tenho, mas

Não vou brigar por causa disso

Até penso duas vezes se você quiser ficar

Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?

Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada?

Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço

Enquanto o caos segue em frente

Com toda calma do mundo

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Só pode ser amor



Não sei onde estava e do que me possuíra quando escrevi a coluna abaixo.
É tão inacreditável, que chego a pensar que não fui eu que a escrevi. Como posso ter chegado a tão grande altura? Ei-la, deixem eu me exibir:

Eu já devia ter pressentido que era amor quando curtia magnífico prazer somente em olhá-la de longe. Eu já devia saber que era amor quando vibrava com seus êxitos e me entristecia com seus embaraços. Eu tinha que ter percebido que era amor quando me sentia invulnerável à solidão se me aproximasse dela a um raio de 20 metros. Só podia ser amor aquele estremecimento que me percorria todo o corpo quando ouvia sua voz se dirigindo para os outros. E quando, num ambiente repleto de pessoas, eu passava a não distinguir as feições de todos, vendo-os apenas como vultos expletivos, realçando-se como esplendorosamente icônica sua figura arrebatadora, já naquele tempo eu não devia ter duvidado de que era amor.

Já era fortemente suspeito que durante as minhas tristezas elas desaparecessem como por um milagre se eu usasse como antídoto a simples lembrança do seu meigo sorriso. E que, quando diante da visão dela por apenas um segundo, durante o resto do dia os meus passos e gestos se impregnassem de alegre coragem de viver. Ou como naquele dia em que topei abruptamente com ela no estacionamento e fiquei tão ruborizado, que parecia estar focado pelo facho de luz emanado da palavra de um profeta.

Não podia ser outra coisa aquela constante palpitação, aquela ruidosa esperança, aquele contentamento ansioso nas manhãs e o meu pulsante e taquicárdico coração vibrando ante a obsequiosa visão de sua esplendente silhueta vespertina.

Só podia ser amor a minha alma assim tão cheia de cuidados para preservar o meu segredo, o medo de que minha palavra ou o meu escrito, num escorregão, violassem o esplêndido sigilo do sentimento abrasador que me dominava.

Só podia ser amor que, depois de ela ter surgido luminosa na escarpa da caverna da minha solidão, eu deixasse de me entregar ao exercício fastidioso da comparação. Ninguém ou nada mais se equivalia ou se assemelhava a ela, mãe, irmã, parceira, namorada, companheira. Cheguei loucamente a pensar que a única cidadela capaz de manter íntegro aquele meu frágil amor inconfessável era mantê-lo em segredo, imune ao conhecimento dos outros e até mesmo incrivelmente dela.

Dar a conhecê-lo arrastaria ao tremendo risco de fazê-lo soçobrar ali adiante, presa fácil do fastio da convivência ou de uma resposta contundentemente adversa.

Ah, silencioso amor cheio de delícias e ilusões. Precavido amor que não se declara com medo da quebra do cristal. Ah, amor que quanto mais distante mais crescente, quanto mais errante mais certeiro, quanto mais secreto mais ditoso, quanto mais expectante mais real, quanto menos empírico mais ideal, quanto menos dela mais meu, quanto mais irrealizado mais duradouro, quanto mais prometido mais honrado. Quanto menos compartilhado, mais definitivo. Amor por eleição, tão alto, tão profundo, tão desinteressado, que não importa sequer o que faça dele e do seu mandato a sua eleita.

Nem que o malbarate por não pressenti-lo.


Paulo Santana

domingo, 24 de maio de 2009


Hoje assistindo closer pela milhonéssima mas vi o filme com outros olhos...
É como se o filme tivesse me escolhido!!!
Deixe um filme escolher você, afinal Nada é por acaso

Quando...


E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
Samuel Rosa / Nando Reis